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Trabalhadores da empresa TCUL radicalizam greve em Angola


Autocarros da TCUL
Autocarros da TCUL

Depois de duas semanas em greve, sindicato pede diálogo com a empresa.

Trabalhadores da empresa Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL), radicalizaram nesta quarta-feira a greve iniciada no passado dia 18 devido ao atraso no pagamento dos salários.

Hoje decidiram suspender também os serviços básicos e não há previsão para o fim da greve.

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Esta não é a primeira vez neste ano que os trabalhadores entram em greve na TCUL, quase sempre devido a atrasos no pagamento dos salários.

A paralisação que iniciou no passado dia 18 obedecia apenas aos serviços básicos, como impõe a lei, e vinha afectando a população de Luanda, apesar de os principais prejudicados serem os alunos que, nesta época, se encontram de férias.

Agora, os grevistas fecharam os portões da empresa e a paralisação vai continuar, como reiterou o sindicalista Domingos Epalanga, para quem “o sindicato e o Conselho da Administração da Empresa têm de sentar-se à mesma mesa para a minimizar os problemas”.

Epalanga afirma ainda que a falta de diálogo por parte da entidade empregadora está a prejudicar a empresa e os trabalhadores, que estão dispostos a negociar.

E faz um apelo “ao ministério de tutela para que se pronuncie”.

Os trabalhadores afirmam que não voltaram ao trabalho enquanto não houver diálogo com a administração da TCUL.

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