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Sindicato avisa que ensino em Angola corre muitos riscos


Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino Não Universitário denuncia insergurança dos professores e perda do poder de compra.

O Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino Não Universitário (Sinptenu) pediu nesta terça-feira, 17, ao Governo angola que tome medidas para minorar as dificuldades que a classe enfrenta.

Os sindicalistas afirmam inclusive que o ensino corre grandes riscos em Angola.

Sindicato de professores reune de emergencia em Luanda - 2:04
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A crise financeira e económica está na origem de uma acentuada perda do poder de compra dos angolanos, facto que também afecta professores e trabalhadores do ensino não universitário.

Com um salário de 18 mil kwanzas, cerca de 33 dólares mensais no mercado informal, várias categorias profissionais ligadas ao ensino enfrentam uma situação muito difícil, o que obriga o Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino não Universitário a colocar uma pressão maior sobre o Governo.

O presidente interino e porta-voz do congresso extraordinário do Sinptenu, que decorre em Luanda, David Álvaro exige uma intervenção do Executivo.

Além da questão financeira, o porta-voz revelou que foram desactivados 118 professores na província do Uige e denunciou que em todo o país os docentes vivem em total insegurança.

“Não há segurança porque o director muda os professores quase quiser”, denuncia.

O congresso do Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino vai eleger , ainda hoje, um novo presidente em substituição do anterior, José Adão, expulso por desvios de fundos.

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