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Sida: Moçambique é o país lusófono com mais infectados pelo vírus


Civil rights activists march in Durban, South Africa, at the start of the 21st World Aids Conference, July 18, 2016.
Civil rights activists march in Durban, South Africa, at the start of the 21st World Aids Conference, July 18, 2016.

Nos países da CPLP, 2,8 milhões de pessoas vivem com o vírus.

Moçambique é o país de língua portuguesa com mais pessoas a viver com o virus HIV e também é onde se registaram mais infecções em 2015.

Estudo publicado nesta terça-feira pela revista Lancet HIV, lançada por ocasião da Conferência Internacional sobre Sida que decorre na cidade sul-africana de Durban, indica que 2,8 milhões de pessoas vivem actualmente com o virus nos nove países da CPLP, das quais 1,833 em Moçambique.

O país, que integra o grupo dos 10 mais afectados pela endemia, registou a morte de cerca de 70 mil pessoas, apesar de 30,66% dos pacientes receberem terapias antirretrovirais, uma taxa ainda abaixo da média da região em que se insere (42,82%).

O Brasil é o segundo lusófono com mais pessoas a viver com a doença (554,84 mil) e com mais novas infecções em 2015 (33,76 mil), tendo registado nesse ano 21,05 mil mortes associadas ao HIV.

Em Angola, quase 286 mil pessoas vivem actualmente com o vírus, que infectou 22,35 mil novas pessoas no ano passado e matou outras 11,10 mil.

Entre os países pequenos, a Guiné-Bissau possui cerca de 41 mil doentes, com 1.910 novos casos 1 1.760 mortes em 2015,

Mais de 24 mil pessoas vivem actualmente com o HIV na Guiné Equatorial, onde em 2015 surgiram cerca de 630 novas infecções e cerca de 810 pessoas perderam a vida.

Cabo Verde registou 320 casos e morreram 100 pessoas, num universo de 3.830 pacientes com o vírus

Em São Tomé e Príncipe, há cerca de 30 pessoas infectadas com o HIV, 54,78% das quais recebem terapias antirretrovirais.

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