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Senadores americanos rejeitam propostas democratas para controlo de venda de armas


O Senado dos Estados Unidos, controlado pelos republicanos, votou nesta segunda-feira, 20, contra quatro propostas legislativas para aumentar o controlo de armas de fogo no país, entre elas a de restringir o acesso a armas a suspeitos de terrorismo.

Esta proposta recebeu 53 votos contrários contra 47 a favor, quando eram necessários 60 votos dos senadores.

A votação ocorreu oito dias após o massacre numa discoteca em Orlando, em que Omar Mateen matou 49 pessoas e feriu outras 53, antes de ser morto pela polícia.

No ataque, o atirador usou armas compradas legalmente.

Apesar do pior ataque a tiros da história moderna dos Estados Unidos ter desencadeado uma acção rápida no Congresso, não se esperava que nenhum dos projectos de lei fosse aprovado na Casa de 100 membros, já que republicanos e democratas não chegaram a um consenso sobre a abrangência de novas restrições a armas.

Outra proposta rejeitada, feita pela senadora republicana Susan Collins, foi a de que o Governo permitisse atrasar por 72 horas a venda de armas a um suspeito de terrorismo, sendo que o bloqueio da venda teria que ser pedido por uma acção judicial.

Uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada na semana passada revelou que 71 por cento dos norte-americanos são a favor de regulamentações e restrições no mínimo moderadas para a venda de armas, contra 60 por cento no final de 2013 e no final de 2014.

Após o massacre de Orlando, o Presidente Barack Obama criticou as leis que permitem fácil acesso a armas e pediu que o Congresso aprove a legislação que impede os extremistas de terem acesso a armas de guerra.

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