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Seis activistas em prisão domiciliária queixam-se de problemas de saúde


Activistas em tribunal
Activistas em tribunal

Porta-voz dos Serviços Prisionais garante que tem prestado assistência dentro das suas possibilidades e quando os presos colaboram

Seis dos 15 activistas em prisão domiciliária em Luanda acusados de rebelião e actos preparatórios de golpe de Estado enfrentam problemas de saúde e continuam sem atendimento médico e medicamentoso.

Entre eles, Nito Alves e Albano Bingo Bingo reclamam tratamento de urgência.

Entretanto, o porta-voz dos Serviços Penitenciários justifica desentendimentos entre Alves e Bingo Bingo impediram que os mesmos fossem atendidos.

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Neusa de Carvalho, esposa de Sedrick de Carvalho, diz que o activista e jornalista queixa-se de dores na vista e que nunca foi assistido por um médico.

Teresa António de Brito, irmã de Inocêncio de Brito, afirma que o activista tem uma ferida que não cura, mas que até agora não recebeu qualquer tratamento médico, bem como Domingos da Cruz que, segundo a esposa Esperança Gonga, queixa-se de uma lesão no pé.

A mãe de Osvaldo Caholo, Isabel Correia revela também que o seu filho não está bem de saúde.

“O Osvaldo não está la muito bem nunca vi lá nenhum médico”, denunciou Correia.

Entretanto, depois da notícia publicada ontem no site da Voz da América sobre o estado de saúde de Nito Alves e Albano Bingo Bingo, o porta-voz dos Serviços Penitenciários Menezes Cassoma disse que os activistas não foram socorridos por se terem desentendido entre eles.

“Destinamos uma ambulância, mas, à porta da casa de Nito Alves, eles se desentenderam, enquanto o Nito queria ir primeiro à clínica em vez de ir ao Hospital-Prisão São Paulo, onde Albano seria atendido, o que criou um impasse”, explicou Cassoma.

Aquele responsável reconhece saber que vários activistas estão doentes e garante que os Serviços Providenciais estão preparados para actuar.

“Temos tido estas informações e sempre que possível transferimos aqueles que colaboram para o São Paulo, mas às vezes também encontramos dificuldades do próprio recluso”, revelou Cassoma, lembrando que “os presos que querem ir a clínicas privadas têm de pagar pelo tratamento e seguir determinados procedimentos”.

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