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São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial criam zona marítima comum de exploração de petróleo


Patrice Trovoada, primeiro-ministro são-tomense, e Teodore Obiang, Presidente da Guiné Equatorial
Patrice Trovoada, primeiro-ministro são-tomense, e Teodore Obiang, Presidente da Guiné Equatorial

Negociações devem estar concluídas no segundo semestre deste ano.

Os governos deSão Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial vão criar uma zona marítima conjunta de exploração de petróleo e outros recursos naturais do arquipélago.

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O projecto assemelha-se ao que foi assinado com a Nigéria em 2001.

No regresso de uma visita de 24 horas àquela país, o primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada revelou que as negociações devem ficar concluídas antes do final de 2016.

Patrice Trovoada e Teodore Obiang
Patrice Trovoada e Teodore Obiang

O chefe do Executivo são-tomense não acredita que a actual conjuntura desfavorável da comercialização do ouro negro no mercado internacional possa influenciar a vontade política dos governos dos dois países em avançar com a criação de uma zona conjunta de exploração petrolífera.

Trovoada considera que o mais importante a identificação de um potencial bloco petrolífero na fronteira marítima entre os dois países.

Ele não esconde, no entanto, a complexidade deste processo, mas acredita que antes do final do ano será encontrado um modelo de partilha de custos e benefícios que satisfaça as duas partes.

As negociações com vista à criação de uma zona marítima comum de exploração de petróleo entre São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial incluem também um acordo no domínio das pescas.

Depois desta primeira ronda negocial, na Guiné Equatorial, as equipas técnicas dos dois países voltam a encontrar-se brevemente, agora em São Tomé e Príncipe.

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