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Samakuva minimiza causa do acidente de viação de que saiu ileso


Isaías Samakuva, líder da UNITA
Isaías Samakuva, líder da UNITA

Outros dirigentes da UNITA tinham levantado hipótese de atentado

O Líder da UNITA, Isaías Samakuva, minimizou a possibilidade do acidente de viação em que esteve envolvido ser resultado de um atentado mas insurgiu-se contra declarações da polícia de que não tinha sido avisada da sua deslocação ao sul do país.


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Samakuva esteve Terça-feira envolvido num aparatoso acidente de viação quando se deslocava para a província do Kuando Kubango. De imediato alguns dirigentes da UNITA levantaram a possibilidade de se tratar de um atentado à vida do dirigente do partido.

O seu carro viajava numa coluna de mais de 10 veículos e o seu carro foi abalroado por um camião.

Samakuva confirmou que se encontra bem e que vai continuar a sua visita de trabalho aquela província.

O dirigente da UNITA disse que quando se deu o desastre havia “boa visibilidade” na estrada. Como havia também rede celular ele disse que tinha pegado no seu “I PAD” para vêr as notícias do mundo.

“De repente deu-se um estrondo enorme e depois a escuridão,” recordou Samakuva.
O líder do maior partido da oposição angolana não fala de uma eventual acção premeditada visando a sua pessoa mas chama a atenção para o facto das estradas de Angola serem muito estreitas para o tipo e a envergadura das viatura que nelas circulam.

Samakuva insurgiu-se, contudo, contra declarações da polícia local que disse que não foi avisada da sua deslocação.

“Sou um cidadão angola que vivo no país que se diz democrático e portanto não tenho que dizer onde me desloco,” disse Samakuva.

Na primeira pessoa, o líder da UNITA diz que está bem de saúde e não pretende interromper a sua visita ao Kuando- Kubango, região onde se localiza o antigo quartel general do movimento.

Isaías Samakuva falou a duas estações de rádio da capital angolana esta quarta-feira a partir da cidade do Menongue, um dia depois de ter saído ileso de um aparatoso acidente de viação.

Samakuva refutou as alegações dos responsáveis da Polícia Nacional, na província do Bié, segundo as quais a sua presença na região não tinha sido previamente comunicada às autoridades por forma a providenciarem as devidas medidas de segurança.

Para já, o líder do maior partido da oposição angolana não fala de uma eventual acção premeditada visando a sua pessoa mas chama a atenção para o facto das estradas de Angola serem muito estreitas para o tipo e a envergadura das viatura que nelas circulam.
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