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Revisão do OGE divide economistas angolanos


Economistas independentes angolanos defendem a revisão imediata do Orçamento Geral do Estado (OGE) em virtude da queda constante do preço do barril do petróleo.

Especialistas alinhados com o Execuitvo têm opinião contrária.

A polémica do OGE 1.50
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O economista Jaime Fortuna ligado ao MPLA acredita que seria prematuro fazer a revisão do OGE já nos próximos três meses.

''Seria extremamente imprudente fazer-se um exercício desta natureza, todas as estimativas feitas têm sido insuficientes, é preciso que encaremos isto de forma natural sem nenhum desconforto, mas como um exercício necessário a ser feito'', defende Fortuna.

Outro economista próximo do poder Fernando Vunge, em declarações à a rádio estatal, diz que a prioridade neste momento é apostar na agricultura
mecanizada, para gerar postos de trabalho.

''Temos que passar necessariamente para uma agricultura mecanizada e em grande escala que gere empregos as famílias e renda, mas também temos de apostar numa indústria transformadora a partir da agricultura'', explica.

Opinião diferente tem o economista Sapalo António que alerta o Governo para fazer imediatamente uma revisão ao OGE.

''O Governo tem que ter coragem de fazer a revisão do OGE já que durante 40 anos nunca se importou em diversificar a economia pensando que o petróleo era interminável'', sustenta.

Da mesma opinião, o economista Faustino Mumbica pensa que "partiu-se de um pressuposto errado que foi o excesso de optimismo diante um cenário de incertezas, agora não devemos esperar pelo agravamento da situação para fazer a revisão do OGE e fazer um mais equilibrado para aguentar ate ao final do ano''.

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