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Renamo exige modelo de reintegração social dos seus homens


Afonso Dhlakama, líder da Renamo
Afonso Dhlakama, líder da Renamo

O negociador chefe do governo, José Pacheco, afirmou que, do ponto de vista logístico, as condições estão criadas.

Em Moçambique, o chefe da delegação da Renamo nas negociações com o Governo Saimone Macuiane diz estarem criadas condições para que nenhum partido político tenha homens armados, mas exige a aprovação de um modelo de reintegração social dos antigos guerrilheiros.

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Macuiane fez estas declarações hoje, 3, em Maputo, no inicio de mais uma ronda negocial, destinada à discussao de aspectos ligados à implementação do acordo de cessaçao das hostilidades assinado em Setembro findo, entre o Governo e a Renamo.

O dirigente da Renamo falava a propósito da descentralizaçao da missão dos observadores internacionais levada a cabo este fim-de-semana nas quatro províncias abrangidas por este processo, considerando-o crucial para uma paz efectiva no país.

Contudo, Saimone Macuiane reiterou a necessidade da aprovacao de um mecanismo de enquadramento social dos seus homens, sem o qual será difícil avançar para as fases subsequentes.

Por seu turno, o negociador chefe do Governo José Pacheco afirmou que, do ponto de vista logístico, as condições estao criadas, sendo fundamental que a Renamo apresente as listas dos guerrilheiros a serem desmobilizados.

Refira-se que as missões de observadores foram instaladas nas províncias de Inhambane, Sofala, Nampula e Tete, para a observação do processo de enquadramento dos homens armados da Renamo nas Forças Armadas e na Polícia de Mocambique.

Ultrapassada esta questão do enquadramento dos homens armados, as partes vao discutir outros aspectos, incluindo a despartidarizacao da Função Pública.

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