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Reforma no FMI: Lagarde diz que é possível buscar alternativas


Christine Lagarde
Christine Lagarde

A Directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou, na quinta-feira, que a instituição pode avançar com medidas interinas para dar aos mercados emergentes mais voz, apesar de um impasse no Congresso dos Estados Unidos sobre a aprovação das reformas.

As reformas definidas em 2010 colocarão Brasil, China, Índia e Rússia entre os 10 principais accionistas do fundo, mas elas ainda precisam de aprovação do Congresso norte-americano, frustrando os mercados emergentes que buscam mais poder de voto e provocando alertas da Europa sobre os perigos de isolamento dos EUA.

A Reuters escreve que as autoridades do FMI têm dito que vão apresentar ideias sobre como avançar com a reforma até meados de dezembro.

"Se demorar mais um pouco, teremos que avaliar uma solução alternativa", disse ela à imprensa, acrescentando que isso não seria uma substituição de uma reforma completa.

Uma opção é um aumento ad hoc à cota de importantes economias emergentes, sem exigir qualquer mudança na posição dos EUA, embora o grupo de 24 economias em desenvolvimento mantenha a pressão para uma alternativa mais radical.

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