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Raridade em Angola: Oposição e sindicatos aplaudem governo


Lindo Bernardo Tito
Lindo Bernardo Tito

Decreto abre função pública aqueles com mais de 35 anos. CASA reivindica ideia

Algo de raro aconteceu nos últimos dias em Angola com a oposição e sindicatos a aplaudirem uma decisão tomada pelo governo.


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A CASA CE reivindicou mesmo para sai a ideia adoptada por decreto presidencial aprovado pelo Conselho de Ministros que prorroga as admissões na Função Publica de cidadãos com mais de 35 anos de idade, algo que segundo o porta voz deste segundo maior partido da oposição, Lindo Tito vem repor a justiça.

Para a Convergência Ampla de Salvação de Angola que teve como um dos cavalos de batalha nas eleições de 2012, esta proposta, o governo acaba de devolver a justiça aos angolanos, no acesso a um posto de trabalho na função publica.

"Para a CASA-CE foi feita justiça, no sentido que todos angolanos devem ter as mesmas oportunidades de acesso a Função Publica," disse Lindo Tito para quem isto provar que o seu partido é uma fonte de ideias, em que o governo se pode inspirar.

“O ministério de tutela foi buscar da nossa proposta e levar ao Conselho de Ministros que apoiou a ideia, o que mostra que o governo pode aproveitar as ideias da CASA-CE, para o país," disse.

Os sindicalistas aplaudem também a medida do executivo.

O secretário geral da UNTA, Manuel Viaje pensa que mais cidadãos com idade superior a 35 anos têm agora oportunidade de obterem rendimento, trabalhando na Função Publica.

Outro sindicalista, da classe dos enfermeiros de Angola, Almeida Pinto acredita que muitos jovens que serviram sobretudo as Forcas Armadas, com alguma qualificação mas que já passaram a casa dos 35 anos de idade vêm nesta medida uma oportunidade de ouro, para trabalharem e saírem do desemprego.

"As leis devem ser feitas de acordo a realidade objectiva de cada país, grande parte da juventude vem das Forças Armadas e estavam sem qualquer aproveitamento, logo esta medida surge sobre pressão social, para alterar o actual quadro legal, em função dos cidadãos com capacidade de trabalharem," disse
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