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Quelimane: Batelão vai ao fundo com uma centena a bordo


O batelão "Cucua" naufragado no porto de Quelimane
O batelão "Cucua" naufragado no porto de Quelimane

Morreu um dos tripulantes, mas os passageiros salvaram-se

Pelo menos uma pessoa morreu na sequência do naufrágio de um batelão que se preparava para largar do porto moçambicano de Quelimane, levando a bordo mais de uma centena de pessoas.

O batelão "Cucua" - que veio para minimizar o problema das pessoas na travessia entre Quelimane e Inhassunge - sofreu um acidente grave tendo vitimado mortalmente uma pessoa e tando causado danos materiais à embarcação.

Tudo começou por volta das 14 horas de terça-feira,quando se pretendia fazer a travessia das 14 horas, partindo de Quelimane para Inhassunge. Acontece que a embarcação com dois motores,apenas tinha um em funcionamento,que foi posto a trabalhar, mas de seguida o motor foi a baixo.

Para o fazer voltar a trabalhar,o chefe das máquinas da embarcação desceu aos porões e ligou o motor,mas já era tarde porque soprou uma ventania, que arrastou a embarcação ate ao porto de pescas também conhecido como ponte móvel em Quelimane. Tendo sida a embarcação empurrada para a ponte móvel,tendo-se encalhado numa das peças da referida ponte e começado a meter água.

Vendo o perigo, a tripulação do batelão ordenou aos passageiros para que se retirassem, para evitar danos humanos maiores. Contudo, segundo conta Abdul, o piloto da embarcação, “as pessoas desceram do batelão ma mesmo assi a água continuou a entrar, obrigando a embarcação a adornar. Aí o nosso colega, mesmo vendo a situação disse que iria buscar algo e, naquele exacto momento, a embarcação virou-se, tendo o colega Amaral ficado lá”.

Sobre aquela situação, nenhuma das autoridades se quiz se pronunciar, alegadamente que todo o mundo está muito abalado.

Entretanto, alguns dos funcionários por nós abordados, disserem que, há mais de cinco meses, que a "Transmarítima", a proprietária da embarcação, tinha conhecimento de que a mesma funcionava apenas com um motor, mas nunca tomou providências. Um outro problema revelado pelos funcionários tem a ver com o facto da rampa de estacionamento das embarcações - que é propriedade da "MADAL" - se encontrar também em mau estado.Todavia, a rampa principal,que era propriedade da extinta "Boror", estava em fase reabilitação. O empreiteiro já fez a entrega da obra,faltando apenas a inauguração.

Entretanto,o presidente do Município de Quelimane, Manuel de Araújo, que estava presente no local, lamentou o facto de Quelimane não dispôr de uma equipa de resgate preparada e nem de mergulhadores profissionais.

Até agora, as autoridades ainda não conseguiram encontrar o corpo do chefe das máquinas da embarcação sinistrada.

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