Links de Acesso

Professores no Uíge contestam decisão do Ministério da Educação


Kwanza Sul: Sindicato de professores em pé de guerra
Kwanza Sul: Sindicato de professores em pé de guerra

Eles não aceitam cortes dos salários que não atingiram colegas próximos ao Governo e ao MPLA.

Professores afetados pelo corte de salários no Uíge contestam a justificativa apresentada pela direcção provincial da Educação.

please wait

No media source currently available

0:00 0:02:28 0:00
Faça o Download

De acordo com os docentes, a direção provincial da Educação no Uíge apresenta justificações menos convincentes para cortar os salários de alguns professores.

Eles dizem ter sido excluídos indivíduos que também são funcionários do CNE, mas que são membros do MPLA. Os docentes atingidos pela medida declaram ser uma injustiça.

“Se dizem que o professor deve estar só vinculado à docência deviam também envolver as pessoas vinculadas às organizações como CNE, os membros do Governo e os do MPLA”, afirmou um dos nossos interlocutores.

A medida que, de acordo com a direcção provincial da Educação surge de acordo com aa lei 3/08 do estatuto especial da carreira docente e o artigo 17/10 da lei da organização e do funcionamento dos órgãos da administração local do estado, não satisfaz os homens do ABC no Uíge.

A determinação afectou a maioria dos professores que têm compromisso com as entidades do sector privado. Desde o mês de Março os seus salários foram cancelados e exigem o pagamento dos mesmos.

De acordo com a fonte ouvida pela VOA no Uíge, o exercício das suas actividades extras no sector privado está protegida na lei geral do trabalho.

“A lei nos proteje, diz que podemos exercer as nossas actividades desde que não seja num mesmo patrão (Estado)”, acrescentou.

Amândio Vieira Simão, secretário provincial do sindicato da carreira docente no Uíge afirmou que associação vai avançar com os tramites legais para evitar o corte dos salários dos docentes.

“Já remetemos o caderno revindicativo à direcção provincial e aguardamos pela resposta o prazo determinado de 15 dias, por isso pedimos calma aos professores afectados”, concluiu.

A VOA no Uíge insistiu sem sucesso em ouvir a versão oficial da direção provincial da Educação.

XS
SM
MD
LG