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Presidente da Ceast diz que riqueza de Angola não pode pertencer a uma minoria


Zungueira vendendo maboques. Luanda
Zungueira vendendo maboques. Luanda

Dom Gabriel Bilingui di que a promoção da liberdade e dos direitos dos cidadãos “deixou muito a desejar”.

O presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé(Ceast) defendeu que os frutos da Independência de Angola devem estar ao alcance de todos os angolanos “e não apenas de um reduzido número de cidadãos que se consideram privilegiados”.

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Ao intervir na abertura da II Assembleia Anual da CEAST, nesta quinta-feira, em Luanda, Dom Gabriel Bilingui enfatizou que ao longo dos 40 anos de Independência de Angola a promoção da liberdade e dos direitos dos cidadãos “deixou muito a desejar”.

O sacerdote defendeu que as celebrações do 11 de Novembro devem servir para se corrigir o que esteve mal, visando garantir esperança aos angolanos, a reconciliação nacional e implementação de “uma verdadeira democracia e justiça distributiva".

Dom Bilingui considerou também que a reconstrução das infraestruturas de Angola“ainda não ligam o país e não servem de ponte para atingir o encontro dos corações de todos angolanos, nem anularam as assimetrias” .

O clérigo regozijou-se, no entanto, com o facto de, ao longo dos 40 anos, a Igreja Católica ter assumido o que descreveu de “um rosto cada vez mais angolano”.

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