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PR pede a emigrantes guineenses que voltem ao país


José Mário Vaz
José Mário Vaz

O Presidente da Guiné-Bissau apelou hoje, 28, a emigrantes radicados em Portugal que regressem ao país para participar no desenvolvimento do país, "onde nada está feito".

"Devem regressar para concorrer com os demais para a concretização de projectos que contribuam para a construção do país", pediu José Mário Vaz no encontro com a diáspora guineense no Fórum Lisboa

"Eu vim cá precisamente para apelar-vos: comecem a pensar no vosso regresso. Os riscos que vocês assumem aqui em Portugal, devem aceitar corrê-los na vossa terra natal", apelou Vaz, reiterando que a Guiné-Bissau é um país de oportunidades que necessita da participação de todos.

No encontro, o Chefe de Estado aproveitou para agradecer a comunidade interacional pelo apoio, mas alertou que "1,1 milhões de dólares é muito dinheiro" e que se os guineenses não souberem aproveitar essa ajuda,"outos estão à espera".

"Temos uma grande responsabilidade, meus concidadãos, e cada um tem de fazer o que sabe fazer: temos bons pedreiros, bons carpinteiros, bons eletricistas, bons empresários... Não pensem em ir para a Guiné-Bissau para serem ministros, secretários de Estado, funcionários públicos", advertiu, lembrando que "devem regressar para a concretização de projectos".

José Mário Vaz apelou também à necessidade de desenvolver a economia num país em que o Estado é o maior empregador.

"O Estado não pode criar riqueza e não pode criar emprego, isso cabe ao sector privado, e temos de ter a coragem de fazer essa reforma", defendeu o Presidente no encontro com dezenas de guineenses radicados em Lisboa.

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