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Polícias moçambicanos envolvidos na criminalidade


Cerca de 100 agentes foram expulsos da corporação este ano.

Um agente da polícia está detido, em Maputo, por suspeita de venda de 10 armas de fogo. Ele está afecto ao Laboratório Central da Polícia de Investigação Criminal(PIC) há 36 anos e foi detido juntamente com três elementos da quadrilha, de que se supõe ser o líder.

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Dados da polícia indicam que só este ano perto de 100 agentes da corporação foram expulsos por irregularidades várias, com destaque para crimes.

Nos últimos três casos de raptos julgados em Maputo, a maior parte dos integrantes das quadrilhas eram agentes da Polícia da República de Moçambique.

Em Abril passado, 14 oficiais da corporação foram condenadosà prisão e pagamento de multas pelo Tribunal Provincial de Gaza por envolvimento em caça furtiva de rinocerontes no Parque Nacional do Limpopo.

Recentemente, 12 cornos de rinocerontes desapareceram das mãos da polícia, na Matola, num caso que levou à prisão de quatro agentes da corporação, maior parte dos quais afectos à PIC.

Nas celebrações dos 40 anos da polícia, no dia 25 de Maio passado, o Presidente da República, Filipe Nyusi, deixou claro que a situação tira sono ao Governo.

Analistas consideram ser urgente purificar as fileiras, partindo da revisão dos critérios de admissão na polícia.

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