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Polícia moçambicana reforça segurança nas províncias do centro e norte do país


Províncias onde a Renamo diz ir governar a partir de Março receberam reforços.

As autoridades policiais moçambicanas reforçaram a segurança nos palácios governamentais nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia, quatro das seis onde a Renamo ameaça governar a partir de hoje, 1

A polícia diz, entretanto, que a medida é “normal”.

Polícia reforça segurança nas províncias que a Renamo diz ir governar - 2:47
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A VOA soube que cerca de 25 blindados foram enviados para o centro de Moçambique, tendo alguns sido colocados a assegurar as escoltas militares obrigatórias na N1, a principal estrada de Moçambique, devido aos ataques armados.

Os restantes estão em prontidão nas bases da polícia antimotim.

Na cidade de Quelimane, um camião tanque esteve hoje a efectuar patrulhas nas ruas da cidade, disseram moradores, mas um jornalista no local descreveu o ambiente de “calmo e sem anomalias”.

Na cidade de Tete, à semelhança com a capital de Manica, Chimoio, as ruas próximas dos palácios governamentais começaram a ser vedadas à circulação das 18 horas às 6 da manhã.

“Há algumas patrulhas policiais que chamam atenção”, disse um jornalista em Tete, descrevendo o reforço de segurança nos dois palácios do Governo, o que fica próximo ao Conselho Municipal com cancelas, e o da Praça da Independência com “homens à paisana”.

A Beira, bastião da oposição, começou igualmente o dia em calma, a Polícia efectuava patrulhas “normais”, mas contudo em prontidão para eventuais “actos anómalos de assaltos aos palácios”, segundo Daniel Macuacua, porta-voz da polícia local.

Elcidia Filipe, porta-voz da policia de Manica, também considera normal a actuação da corporação e classificou o ambiente de calmo.

Afonso Dhlakama, quando reapareceu há duas semanas a um grupo de jornalistas, reafirmou que “formação do nosso Governo a partir de Março, vai entrar em vigor em Março, pode ser dia 1, 15 ou 30 de Março, mas não vai ultrapassar vamos governar”.

O país vive uma situação de incerteza política há vários meses e o líder da Renamo ameaça tomar o poder nas províncias de Tete, Zambézia, Sofala e Manica no centro e Niassa e Nampula no norte, onde o seu partido reivindica vitória nas eleições gerais de Uutubro de 2014.

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