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Polícia acusada de matar dois jovens no Cafunfo


Temperatura alta no Cafunfo
Temperatura alta no Cafunfo

Comandante da polícia diz desconhecer os factos

Um jovem de 20 anos foi morto pela polícia nesta sexta-feira, 24, no Cafunfo, quando, juntamente com vários outros, manifestava-se contra o rapto do soberano Mwanangana Malembe Yavo Samuel por um suposto grupo liderado pela rainha Mwakafunfo, que se fazia acompanhar de agentes da corporação.

Mais tarde, uma segunda pessoa, cuja identidade não foi identificada, foi morta pela polícia que disparava de forma indiscriminada contra as pessoas que queriam o corpo do primeiro jovem morto.

Há registos de oito feridos.

O jovem de 20 anos morto é Nato Rmano, filho de uma agente da polícia que se encontrava em serviço no Cuango, de acordo com fontes no local.

Mwanangana Malembe Yavo Samuel disse ter sido raptado e torturado pelos agentes da polícia sob a acusação de ser o fomentador das revoltas populares naquela localidade.

Yavo Samuel foi solto no final da manhã.

A vítima chama-se Nato Rmano e é filho de uma agente da polícia que se encontrava em serviço no Cuango.

O corpo do malogrado foi levado do hospital para a unidade policial, de acordo com as nossas fontes.

O soberano Mwakapenda Kamulemba diz ter reunido os anciãos e decidiram que se as autoridades policiais não entregarem o corpo do jovem à família vão invadir a unidade policial.

Contactado pela VOA, o comandante da policia, intendente Adelino Quintas Manuel Cafunfo, disse desconhecer os factos.

“Não conheço o senhor a que se refere e não estou em condições de dar informações. Além disso, não estou credenciado para falar porque desconheço os factos em virtude de não estar no lugar”, explicou Manuel, lembrando, no entanto, que “os processos judiciais também têm os seus trâmites”.

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