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PM de Cabo Verde condena tendência de estender mandatos presidenciais


José Maria Neves não desfaz o tabú das presidenciais mas diz querer continuar a servir o seu país.

O primeiro-ministro cabo-verdiano condenou a tendência actual em vários países de mudar os limites dos mandatos presidenciais através de referendos e outros mecanismos.

“Tenho muitas reservas e não concordo com essa possibilidade de, durante os mandados, haver mudanças das regras do jogo”, disse José Maria Neves, para quem “a Constituição é a principal base de consenso que garante a legitimidade do exercício do poder.

Para Neves “não se deve mexer nesse consenso após as eleições.

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Quanto à sua possível candidatura à Presidência da República, o actual primeiro-ministro, que deixa o cargo em Abril, não se descose porque em São Tomé e Príncipe, disse, está “preocupado com os cabo-verdianos que aqui vivem e em apreciar a beleza desta terra”.

José Maria Neves e Patrice Trovoada, primeiros-ministros de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe
José Maria Neves e Patrice Trovoada, primeiros-ministros de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe

Neves limitou-se a dizer ter “desejo de servir mais Cabo Verde”, deixando qualquer decisão sobre a candidatura presidencial para depois de regressar ao seu país porque “falta muito tempo”.

Na vista à comunidade cabo-verdiana do norte da ilha de São Tomé, o primeiro-ministro destacou as medidas do seu Executivo a favor dos imigrantes das ilhas e descendentes e garantiu que “qualquer que for o Governo irá respeitar o que foi feito até agora, porque a questão é consenso no país”.

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