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Pillay não viu a realidade angolana - UNITA


Navi Pillay, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos
Navi Pillay, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos

Alta Comissària para os Direitos Humanos recusou avistar-se com partidos políticos, diz Adalberto da Costa Júnior

A UNITA disse hoje que a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, se recusou a encontrar com partidos da oposição, saíndo de Angola com uma imagem totalmente falsa sobre a realidade dos direitos humanos no país.


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Pillay visitou recentemente algumas zonas do país e avistou-se com representantes de organizações não governamentais e com membros do governo, tendo afirmado à sua partida que o governo está empenhado em fazer respeitar os direitos humanos.
Disse contudo que continua a haver violações dos mesmos.

O chefe, em exercício da bancada parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior disse a Voz da América que Navy Pillay só viu o que lhe deixaram ver pelo executivo angolano.

"Sai de Angola com uma imagem completamente falsa, foi lhe mostrado o que convinha e não levou daqui o que devia levar," disse.

Como exemplo do que diz, Adalberto Júnior falou da viagem de Navy Pillay á Lunda-Norte, onde a esperava um grupo de activistas cívicos, mas o encontro não se efectivou.

Pillay "levada a visitar algumas cadeias na Lunda-Norte onde ela apenas encontrou algumas montagens não reais destas cadeias," disse Adabelrto Júnior.

A Alta Comissaria da ONU não teve nenhum encontro com partidos políticos apesar da tentativa da UNITA, para o efeito.

"Nós solicitamos uma audiência com a Alta Comissária da ONU para os direitos humanos e foi nos dito que (ela) não encontraria nenhum partido político," disse o parlamentar da UNITA

O actual líder do grupo parlamentar dos maninhos lamentou igualmente o facto da alta comissária da ONU nao ter ido a Assembleia Nacional, para um debate sobre direitos humanos.

"Mesmo a nível da Assembleia Nacional não houve a oportunidade de estarmos num debate plural com tal signatária importante," acescentou

“É preocupante que quanto mais os anos passam mais se restringe a liberdade de optar e de reunir, há angolanos que estão a desaparecer em função das suas opiniões, há direitos constitucionais que são negados com consequências sobre a vida, " disse Adalberto Júnior.
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