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General americano acusado de comportamento impróprio com uma mulher


General John Allen
General John Allen

Allen vê suspensa nomeação para Comandante da NATO

Responsáveis do sector da Defesa dos Estados Unidos referem que o comandante norte-americano no Afeganistão, o general John Allen, está a ser investigado – num caso que as autoridades indicam pode estar ligado com o escândalo sexual que forçou o Director da CIA David Petraeus a demitir-se.

Responsáveis do sector da Defesa referem que o general John Allen, chefe da Força de Segurança Internacional de Assistência no Afeganistão, a ISAF, está a ser investigado por alegadamente ter enviado mensagens inapropriadas a Jill Kelley – uma mulher que se encontra ligada à investigação a David Petraeus.

Petraeus demitiu-se da direcção da Central Intelligence Agency, a CIA, após ter sido revelado que tinha mantido um relacionamento sexual com a mulher identificada com sendo a autora de uma biografia de Petraeus, Paula Broadwell.

As mesmas fontes não forneceram detalhes de como Allen possa estar relacionado com o caso de Petraeus.

A investigação começou depois de Kelley se ter queixado de ameaças anónimas por correio electrónico. O FBI descobriu que a remetente das mensagens era Paula Broadwell.

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As autoridades norte-americanas anunciaram a investigação a Allen aos jornalistas que acompanham o secretário da Defesa Leon Panetta no avião em que seguiam para a Austrália.

A mesma fonte indicou existir a possibilidade de o inquérito estar relacionado com a investigação a Petraeus.

O porta-voz do Pentágono indicou que o Bureau Federal de Investigação, o FBI, referiu o assunto ao Inspector-geral do departamento da Defesa.

Allen encontra-se em Washington, para participar na audiência de confirmação no Senado que estava marcada para quinta-feira, mas Panetta após consulta com o presidente Barack Obama, suspendeu a nomeação de Allen, até conclusão da investigação.

O FBI descobriu entre 20 mil e 30 mil páginas de comunicações, na maioria mensagens de correio electrónico, datadas de 2010 a 2012, entre Allen e Jill Kelley, que foi identificada como amiga da família de Petraeus.

Allen nega qualquer transgressão e Panetta, que lidera a investigação, optou por mantê-lo no cargo enquanto não há evolução no caso – e até que haja um substituto.
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