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Cedeao cria comissão para mediar crise na Guiné-Bissau


Presidente senegalês, Macky Sall, anfitrião da cimeira da CEDEAO
Presidente senegalês, Macky Sall, anfitrião da cimeira da CEDEAO

Chefes de Estado e de Governo da África Ocidental advertem que crise na Guiné-Bissau põe em risco ajudas internacionais.

Os presidentes da Guiné-Conacri, Senegal e Serra Leoa foram nomeados para integrar uma comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) encarregue de mediar e propor saídas para a crise política na Guiné-Bissau.

“Encontrar-se com as partes interessadas na crise política da Guiné-Bissau a fim de avaliar melhor a situação no país" é o objectivo e missão da comissão criada pela 49a. conferência de Chefes de Estado e de Governo da organização realizada este fim de semana em Dakar, Senegal.

Os países da África Ocidental exprimiram "profunda preocupação com a persistência da crise na Guiné-Bissau" e advertiram que essa situação coloca "em risco a implementação dos compromissos assumidos pelos parceiros de desenvolvimento" na mesa-redonda de Bruxelas, realizada em Março de 2015.

Neste sentido, a conferência convidou “o Governo e a oposição para encontrarem soluções para todos litígios, em conformidade com os procedimentos da Constituição” e decidiu prorrogar por um ano a missão da força militar e policial da CEDEAO (ECOMIB), estacionada na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado de 2012 com o propósito de estabilizar o país.

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