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Professore de Malanje ameaçam greve


Professores de Malanje
Professores de Malanje

Professores dizem-.se "humilhados" por salários que lhes são pagos

Na província angolana de Malanje os professores ameaçam entrar em greve até ao próximo mês de Maio caso não sejam resolvidas as suas reivindicações.

O Sindicato Nacional de Professores (Sinprof) em Malanje diz que os seus membros são sujeitos a humilhação que auferem salários com categorias de escriturários dactilografo e operários não qualificados.


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O secretário-geral do Sinprof na região, Graça Manuel que falava a margem de uma assembleia-geral com associados que analisou o cumprimentos de um caderno reivindicativo entregue a Direcção Provincial de Malanje da Educação, Ciência e Cultura na qualidade de entidade patronal afirmou que as categorias contrariam a nova tabela da carreira docente.

O baixo nível académico deixou de ser o obstáculo.

“O que temos nas folhas salariais são categorias de professores auxiliares administrativos, escriturários dactilógrafos, operários não qualificados, estes já não têm habilitações para ostentar essa categorias”, disse, justificando “sabemos que nos municípios já temos escolas do segundo ciclo e na sua maioria superaram-se, não temos mais com nível menos do ensino primário, a nona classe”.

No caderno reivindicativo com sete pontos os filiados exigem do Ministério da Educação o pagamento dos ordenados de acordo com as categorias constantes no novo estatuto da carreira docente, sem descorar as habilitações literárias e o tempo de serviço,

“Sobre o mesmo ponto existe uma lista de cerca de 177 já nomeados, homologados por intermédio de um despacho do senhor governador da província de Malanje e que essa categorias ainda não estão inseridas na folha salarial, das quais pedimos que até ao mês de Maio, dia nove essas categorias fosse já solucionadas”, solicitou.

A conclusão do processo de nomeação dos corpos directivo das escolas, o pagamento de subsídios de exames e ferias de alguns professores dos anos 2010 e 2011, a realização de um concurso público documental interno em paralelo ao normal para os professores com as categorias de bacharéis, licenciados e mestres formados nos últimos anos em diferentes regiões académicas do país são outros pontos apresentados pelo Sinprof.

Graça Manuel reafirmou que a falta de habitabilidade para os professores e docentes em algumas escolas da província com particular a escola Amílcar Cabral, onde no período nocturno funciona a Escola Superior Politécnica, reabilitada parcialmente, assim como a construção de mais escolas primárias nesta capital para a crianças com a expansão do ensino superior foram negociadas em Março último com o Governo provincial de Malanje, com presenças de representantes da entidade patronal, representante do Ministério das Finanças e do Emprego e Segurança Social.

Até Maio, caso as exigências estejam em falta o Sindicato vai decretar uma greve.
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