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ONU insta a Guiné-Bissau a resolver a crise política


Manifestação em Bissau, na sequência da instabilidade política que se vive na Guiné. Foto enviada via WhatsApp por Amadu Buaro, Nov 2016
Manifestação em Bissau, na sequência da instabilidade política que se vive na Guiné. Foto enviada via WhatsApp por Amadu Buaro, Nov 2016

O importante é colocar os interesses do povo acima de todos os outros, diz a ONU.

A falta de progresso na resolução da crise política guineense prejudica esforços para o avanço do país, aponta o relatório do Secretário-geral das Nações Unidas (ONU), citado pela Onu News.

Através do documento apresentado hoje no Conselho de Segurança, em Nova Iorque, a ONU convida as partes ao diálogo genuíno para buscar posição comum para resolver urgentemente a crise.

O importante, diz a ONU, é colocar os interesses do povo acima de todos os outros, e que os políticos "se afastem da sua intransigência nas posições que serve para perpetuar as divisões".

Em sinal de lamentação, o relatório recorda que o Governo da Guiné-Bissau teve "apoio inabalável e da boa vontade dos seus parceiros regionais e internacionais".

Na apresentação do documento, Modibo Touré, enviado especial da ONU, sublinhou que a organização manifesta "profunda preocupação com a prolongada crise política".

Por seu turno, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) recomendou também hoje ao Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, para respeitar o Acordo de Conacri para estabilizar o país.

Assinado em Outubro, o acordo prevê a nomeação de um governo de consenso e a resolução da crise interna no PAIGC, partido que venceu as eleições de 2014. Tal não foi implementado.

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