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O Natal mais caro desde o fim da guerra em Angola


Banco Nacional de Angola com decorações de Natal
Dez. 2013
Banco Nacional de Angola com decorações de Natal Dez. 2013

Opinião de populares em Luanda.

O Natal de 2015 está a ser visto por muitos angolanos como o mais caro de que se tem memória desde o fim da guerra.

Sem os tradicionais décimos-terceiros e cabaz da Natal por parte de muitas empresas, os trabalhadores queixam-se dos preços dos produtos que aumentaram e muito neste ano de crise económica e financeira.

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Enquanto o saco de arroz e o balde de tomates subiu cerca de 100 por cento no último ano, a fuba de milho aumentou quase 30 por centro e o preço da cebola triplicou.

Todos são produtos básicos e sempre presentes nas mesas dos angolanos.

Este ano, com a crise que se vive no país, populares em Luanda reclamam da subida dos preços e lamentam não poder celebrar o Natal como gostariam “porque as coisas estão cada vez mais caras”.

Frente à exorbitante subida do custo de vida, ao mesmo tempo que o desemprego continua a ganhar espaço, cidadãos gostariam de ver um controlo dos preços dos produtos, ainda que seja nesta época do ano.

“Alguém tem de regular os presos mesmo que for em temos de natal” acrescentou uma cidadã.

Ao contrário do que tem sido tradicional em Angola, muitas empresas não pagaram o 13º mês, nem o cabaz de Natal.

Ambos bónus ajudavam a enfrentar os gastos nesta época.

Entretanto, apesar da crise, Luanda está mais bonita.

As ruas, na sua grande maioria com uma iluminação deficiente durante todo o ano, ganham luzes e cores que traduzem um pouco do espírito natalício.

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