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Cooperação com Angola dá cadeia em Portugal


Caminhos de Ferro, Portugal
Caminhos de Ferro, Portugal

Director acusado de crimes de peculato e abuso de poder praticados no âmbito de um negócio de cooperação com Angola.

A Polícia Judiciária (PJ) portuguesa confirmou a prisão do antigo presidente da empresa pública de caminhos-de-ferro CP/Fernave Rui Lucena Marques por crimes de peculato e abuso de poder praticados no âmbito de um negócio de cooperação com Angola. Ela terá recebido cerca de 106 mil dólares de luvas numa formação de maquinistas.

“A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público (DIAP de Lisboa), deteve no Aeroporto de Lisboa o ex-presidente e actual quadro de uma empresa pública da área dos transportes, por crimes de peculato e abuso de poder, praticados no âmbito de uma acção de cooperação com Angola”, lê-se no comunicado.

Segundo a PJ citado pelo jornal Dinheiro Vivo, o valor do dinheiro público que terá sido desviado, apurado até ao momento, é de cerca de 106 mil dólares, mas não adiantou os detalhes do negócio da cooperação em Angola.

A investigação irá prosseguir “com vista à continuação de recolha de prova e ao apuramento total das responsabilidades criminais dos envolvidos”, diz a PJ.

Tudo terá começado numa formação de maquinistas angolanos pela qual Rui Lucena Marques terá recebido ilegalmente luvas de pouco mais de 100 mil dólares.

Rui Lucena Marques está em liberdade após pagar uma fiança de cerca de 41 mil dólares.

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