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Médicos em Nampula queixam-se de violação de direitos


Queixam-se de não receber horas-extras

Numa altura em que o Governo moçambicano diz estar preocupado com a melhoria da qualidade de atendimento aos pacientes nas unidades sanitárias, os profissionais de saúde, particularmente os médicos, na província de Nampula lamentam o que consideram ser a violação de seus direitos.

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Entre os direitos violados apontam o atraso no pagamento de horas extra referente ao ano passado e o corte de algumas regalias.

O problema é do conhecimento das autoridades governamentais que alegam as dificuldades financeiras que o país enfrenta.

A Ordem dos Médicos corrobora esta opinião, mesmo sabendo do descontentamento dos médicos.

Alexo Afonso, da Ordem dos Médicos, diz que o problema ainda não foi entregue à organização da classe, mas afirma ter conhecimento de que os médicos enfrentam várias dificuldades.

O Governo deve aos médicos cerca de sete milhões de meticais, cerca de 106 mil dólares.

Ao que a Voz de América apurou, o o Ministério da Saúde está a envidar esforços para resolver este problema, mas ainda não foram anunciadas datas para o efeito.

A directora provincial de Economia e Finanças Maria Fonseca afirma que o Governo tem consciência do assunto.

No ano passado, devido à disponibilidade financeira do país, o Governo priorizou em pagar os salários e deixou as horas extras para o segundo plano, informou Fonseca para depois tranquilizar que há um trabalho a ser feito e que a breve trecho vão pagar o valor.

Entretanto, a população pede que este problema não reflicta no agravamento ainda mais no mau atendimento nas unidades sanitárias.

A província tem mais de 280 médicos, a maior parte afecta ao Hospital Central de Nampula.

Com a expansão das universidades, o número de médicos formados tende a aumentar na província.

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