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Fuga à responsabilidade paternal aumenta no Namibe


Tribunal provincial do Namibe (VOA / Armando Chicoca)
Tribunal provincial do Namibe (VOA / Armando Chicoca)

A vulnerabilidade das famílias quer sob o ponto de vista “modelo de vida” quer ainda por razões do défice em políticas claras de proteção deste núcleo da sociedade, propicia que a cidade do Namibe esteja sempre no auge da polémica de atos de abandono de crianças pelos pais.

A vulnerabilidade das famílias quer sob o ponto de vista “modelo de vida” quer ainda por razões do défice em politicas claras de protecção deste núcleo da sociedade, propicia que a cidade do Namibe esteja sempre no auge da polémica de actos de abandono de crianças pelos pais, neste caso os que se furtam prestar assistência, e outros petizes abandonadas nas ruas da cidade, pelas próprias mães, embora muitas destas crianças recolhidas pela misericórdia da direcção provincial do Namibe da assistência e reinserção social.

A sociedade civil, a polícia, o tribunal e a procuradoria provincial da república, cada uma destas instituições e a seu nível, têm feito o possível em defesa dos petizes.

Mas, no entanto, várias vozes emblemáticas da sociedade civil levantam-se sobre a necessidade de se encontrar o melhor modelo que permita a condução das famílias, para o verdadeiro sentido da essência da palavra “família”, um défice que exige das autoridades afins a máxima reflexão e correcção.

“Andamos a dizer que a nossa juventude, a nossa juventude, ou justificar a guerra, os miúdos não têm culpa nisso, eles são o que o país é hoje. Devemos parar e reflectir sobre o futuro das famílias ”, reagiu um dos anciãos do bairro mais populoso do 5 de Abril.

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A reportagem da Voz de América saiu a ruas e ouviu os citadinos, como encaram este fenómeno de abandono das crianças pelos pais e a resposta é de que em cada família dos nossos entrevistados vive-se precisamente o abandono de crianças.

Marisa Fernanda, estudante da escola de formação de pescas, Hélder Neto, disse que a maior parte das mulheres abandonadas pelos maridos com os filhos, não conhecem os seus direitos e se conformam viver o problema na indigência, sem o recurso as autoridades judiciais.

A estudante disse que “quem se apressa, está sujeita a comida crua” e aconselha que há tempo para tudo.

Marisa Fernanda augura um casamento cristão, feliz, aquém diz ter reservado tudo para aquele dia.

“É difícil, mas não impossível, tenho tudo guardado para o dia que Deus destinar o meu acto de lua-de-mel, na noite de núpcias”, revelou a jovem Marisa Fernanda
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