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Nações Unidas vão avaliar direitos humanos em Angola


Angola manfiestação polícia Força de intervenção rápida
Angola manfiestação polícia Força de intervenção rápida

Em Luanda as posições são muito divergentes.

O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas encontra-se reunido em Genebra para avaliar a situação nos territórios palestinianos, Líbia, República Centro Africana, Ucrânia, Iraque e Região dos Grandes Lagos.

Além das questões políticas, a sessão conta com debates interactivos, a partir, do relatório do Alto Comissário sobre a situação dos Direitos Humanos no mundo.

A sessão que marca o início do mandato do jordaniano Zeid Ra’ad Zeid Al-Husein no cargo, vai avaliar pela segunda vez, no dia 30, a situação em Angola.

Em Luanda as opiniões divergem.

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Desalojamentos forçados, assassinatos de activistas, maus-tratos às “zungueiras” e torturas aos reclusos nas prisões em Luanda constam da lista de actos de violação dos direitos humanos da responsabilidade do Governo de Angola, segundo o activista Manuel Chivonde Baptista Nito Alves.

Para ele ainda não se pode falar em respeito pelos direitos dumanos em Angola: “A morte de Cassule e Kamolingue, a tortura das zungueiras, abuso de poder por parte dos militares generais que tomam terrenos dos camponeses, a polícia tortura meliantes, portanto para mim ainda não respeito existe pelos direitos humanos em Angola”.

João Pinto, deputado do MPLA e professor de Direitos Humanos contraria a opinião de Nito Alves e afirma que estas práticas não podem ser consideradas de retrocesso ao respeito pelos direitos humanos no país porque no passado as agressões eram ainda maiores. “Não há mais aumento como no período de guerra, as pessoas estão a confundir o subjectivismo com o conflito imediato e o factualismo, o que um perigo”.

Para o também vice-presidente da Bancada Parlamentar do MPLA, o que existe em Angola é uma maior capacidade crítica e não um aumento da violação dos direitos Humanos.

Por sua vez, para o Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos, a situação é bastante preocupante, como diz Laurindo Costa: “A Procuradoria Geral da República, a Direcção Nacional de Investigação Criminal ainda não se pronunciaram sobre o desaparecimento de certos cidadãos em 2013, falo como por exemplo do cidadão Cláudio António “Ndela” e de Adilson Panela Gregório “Belucho, assim como o cidadao morto a tiro pela segurança Manuel Hilbert de Carvalho Ganga e de politicas de colocar as pessoas sem uma habitação”.

Já o Secretário do Estado para os Direitos Humanos do Executivo angolano, Bento Bembe, minimiza a situação e fala em grandes melhorias

“Os progressos que estamos a alcançar são bem visíveis, todas as medidas e políticas estão a ser bem implementadas assim como cumpridas todas as directrizes internacionais assumidas pelo Governo angolano”, reiterou.

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