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Maputo: Polícia dispersa manifestação de veteranos


Blindado da polícia moçambicana
Blindado da polícia moçambicana

A intervenção policial paralisou temporariamente a baixa de Maputo e nem mesmo jornalistas escaparam à actividade policial.

Em Moçambique, a polícia recorreu hoje ao gás lacrimogénio e a jactos de água para dispersar ex-combatentes que estavam concentrados juntos ao gabinete do primeiro-ministro.

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A intervenção policial paralisou temporariamente a baixa de Maputo e nem mesmo jornalistas escaparam à actividade policial.

A manifestação, que se pretendia pacífica, para exigir o pagamento de pensões referentes ao tempo em que estiveram ao serviço da guerra civil terminada em 1992, teve uma resposta de força por parte das autoridades governamentais que estavam dispostas a tudo fazer para dispersar os desmobilizados.

Eram 11 horas da manhã quando um contingente policial, composto por cerca de duas dezenas de elementos, fortemente armados, chegou ao local com avisos de evacuação, principalmente para os jornalistas que cobriam a concentração dos ex-combatentes.

A manifestação desta terça-feira foi dirigida pelo porta-voz dos desmobilizados, Constantino Wiliamo. Até ao fecho da nossa edição, desconhecia-se o seu paredeiro.

O vice-ministro do Interior, José Mandra, defendeu entretanto a operação policial, não obstante contrariar o direito à manifestação que é um direito constitucional.

Os ex-combatentes prometem não desarmar e dizem que voltarão a protestar nos próximos dias seja qual for o custo que isso vier a ter.
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