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Mucavel:"É Utópico Pensar Numa Baixa de Preços em Moçambique"


Mucavel:"É Utópico Pensar Numa Baixa de Preços em Moçambique"
Mucavel:"É Utópico Pensar Numa Baixa de Preços em Moçambique"

Se o país não conseguir montar agri-indústrias, no campo, se não conseguir transformar e adicionar valor, no meio rural, não terá sucesso

Maputo,2 Dez, 2010 - Foi numa conferência promovida pelo Millennium bim, o maior banco omercial moçambicano, que está a celebrar o seu décimo quinto aniversário.
Firmino Mucavel foi um dos oradores, e o economista e professor universitário não hesitou em associar as violentas manifestações dos dias 1 e 2 de Setembro, nas cidades de Maputo e Matola, ao problema da pobreza, em Moçambique.
E, para Mucavel, é utópico pensar-se que a tendência dos preços dos produtos básicos será a de baixar.
Em Moçambique há muita terra, muita mão de obra, muitas potencialidades, mas o que falta, segundo Mucavel, são as estratégias adequadas para alavancar o desenvolvimento e fazer com que a pobreza reduza, drasticamente.
A Constituição da República de Moçambique define a agricultura como a base para o desenvolvimento, mas, no entdener do académico, muitas vezes se esquece isso e pouco se investe, nas zons rurais, onde vive a maior parte dos mais de vinte milhões de habitantes.
Qualquer estratégia de combate à pobreza, deve ter em conta esse factor, frisa o economista Frimino Mucavel.
E para Firmino Mucavel, Moçambique tem vantagens económicas comparativas, na agricultura, no turismo, na mineração.
Mas se o país não conseguir montar agri-indústrias, no campo, se não conseguir transformar e adicionar valor, no meio rural, não terá sucesso.
Diz mais: diz que a educação, a escola, a formação, o treinamento tem de ser mais eficaz.
Firmino Mucavel, professor universitário, um dos mais conceituados economistas moçambicanos, ele que já foi Director da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África, NEPAD.
Mucavel que foi um dos principais oradores de uma conferência promovida pelo Millennium bim, em Maputo, a propósito do décimo quinto aniversário daquela instituição financeira moçambicana.

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