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Guebuza quer controlar Presidência mesmo depois de sair?


Şaron Sina yarımadasında uçaktan atılmasını beklediği teçhizatı gözlüyor (1967)
Şaron Sina yarımadasında uçaktan atılmasını beklediği teçhizatı gözlüyor (1967)

Partido nega que alteração aos estatutos tenha como objectivo dar controlo a Armando Guebuza sobre a presidencia da Republica a partir de 2014

O Presidente Armando Guebuza vai ser reeleito quarta-feira como presidente do partido no poder em Moçambique FRELIMO.

(Ouça a conversa com a jornalista Emilia Moyane)
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A sua reeleição para o cargo surge na altura em que aumenta a especulação que Guebuza continuará a ser o verdadeiro poder no país mesmo quando tiver que abandonar a presidência da República em 2014 por exigência constitucional.

Desde a independência que o presidente do partido no poder tem sido o presidente da República.

Os delegados ao X Congresso do partido no poder em Moçambique, FRELIMO, começaram a discutir a alteração aos estatutos que alguns vêm que tem como objectivo garantir o poder de Guebuza sobre um futuro presidente.

Um deles, o artigo 75, afirma na sua nova versão que os eleitos e executivos “coordenam a sua acção com os órgãos do partido do respectivo e são perante este pessoal e colectivamente responsáveis pelo exercício de que funções que desempenham nos órgãos de Estado ou autárquicos”.

Isto tem levantado receios que o futuro chefe de estado terá que responder perante o presidente do partido que pela primeira vez na história do país poderão ser pessoas diferentes após as eleições de 2014.

Com efeito o actual presidente da República, Armando Guebuza, não pode concorrer a um terceiro mandato como presidente mas vai ser certamente reeleito como Presidente da Frelimo.

Isto significa que caso a FRELIMO vença as eleições de 2014 haverá um presidente que não será o presidente do partido.

Alguns analistas vêm a alteração dos estatutos como uma medida que visa dar a Guebuza o controlo sobre a presidência.

Um porta voz da FRELIMO negou esta especulação afirmando tratar-se de “apenas uma alteração técnica”.

As alterações visam assegurar que o partido poderá avaliar ao desempenho dos seus militantes que eles “são responsabilizados pelo exercício de certas funções com base na confiança política”.

O porta voz disse que isto é algo que ocorre em muitas partes do mundo.
O Congresso esteve Terça –feira a analisar tambem o programa do partido para os próximos cinco anos
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