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Congoleses pretendiam atacar R. D. do Congo a partir de Cabinda


DRC M23
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Autoridades prenderam nove pessoas que já tinham recrutado muitos exilados para a operação

Oito antigos militares do regime do falecido presidente Mobutu Sese Seko do ex-Zaire, actual República Democrática do Congo (RDC) e um ex-militar da FLEC, foram detidos pelas forças de defesa e segurança angolanas em Cabinda, território a partir do qual pretendiam desenvolver acções armadas para desestabilizar aquele país vizinho.

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Os nove militares detidos, e já a contas com a justiça, pretendiam a partir do enclave angolano de Cabinda, promover acções de guerra para afastar do poder o actual presidente da RDC, Laurent Kabila e o seu regime, que se debate com uma rebelião armada na região do Kivu-Norte.

Fontes não oficiais disseram à Voz da América que os militares do então exército de Mobutu, entre os quais um francês e um Belga de origem congolesa, realizaram encontros preparatórios em Cabinda para a concertação e avaliação das possíveis formas de invasão.

A partir do território de Cabinda foi recrutado um número considerável de ex-militares das forças do ex-Zaire para a invasão que se pretendia desencadear naquele país a partir do baixo Congo.

Desde a queda do regime do Marechal Mobutu, milhares de cidadãos congoleses entre civis e ex-militares refugiaram-se em Angola, tendo alguns deles estabelecido residência na província de Cabinda onde muitos vivem em situação de ilegalidade.

Não obstante as constantes operações de repatriamento de imigrantes oriundos daquele pais vizinho, dezenas de congoleses entram diariamente em Cabinda porc diferentes vias, em busca de melhores condições de vida.

Em meados de 2012, a polícia de investigação criminal manifestou-se preocupada com o constante envolvimento de congoleses em acções criminais.

Na principal unidade prisional de Cabinda, mais de metade dos reclusos são de origem congolesa, da RDC, alguns dos quais condenados por crimes de assalto à mão armada, furto e tráfico de drogas.

O comandante da policia nacional em Cabinda, Eusébio de Almeida e Costa, disse que o Ministério do Interior vai reforçar o controlo das fronteiras e intensificar o combate aàimigração ilegal e a inviolabilidade das fronteiras.

Entretanto as autoridades angolanas ainda não confirmaram nem desmentiram a informação. Tentamos, sem sucesso, ouvir os responsáveis da polícia.
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