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Greve dos médicos: Governo moçambicano reconhece legitimidade


O executivo veio a público reconhecer legitimidade das reivindicações dos médicos e pessoal ligado ao sistema nacional de saúde.

O governo moçambicano manifestou-se confiante numa resolução para a greve dos médicos que afecta o país há mais de uma semana.
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O executivo veio hoje a público reconhecer legitimidade das reivindicações dos médicos e pessoal ligado ao sistema nacional de saúde, que pela segunda semana consecutiva, continua em greve.

Foi no final da sessão semanal do conselho de ministros que, Alberto Nkutumula, porta-voz do governo disse, pela primeira vez, que a luta da classe médica tinha razão de ser.
“Não podemos deixar de reconhecer que a greve é legítima, mas não se trata de uma situação de que o governo estaria, só por capricho, ignorar as reivindicações, mas é preciso perceber que estas só podem encontrar solução dentro do Orçamento Geral do Estado.

Segundo Nkutumula, o governo está aberto ao diálogo, e a revelou confiança na obtenção de um entendimento a qualquer momento.
"Acreditamos que a breve trecho, a solução será encontrada”, disse Nkutumula, no habitual briefing semanal após as sessões do Conselho de Ministros
Hoje, nono dia da greve, a Associação Médica e a direcção do Ministério da Saúde, estiveram reunidos para discutir a situação da greve.

Até ao final da tarde ainda não havia declarações sobre o encontro, havendo apenas informação de que as partes voltam a reunir amanhã, para mais uma ronda.
No entanto, no distrito de Ribáue, província de Nampula, o Ministério da Saúde mandou cessar funções ao director distrital de saúde e a médica-chefe, por terem aderido a greve.
As autoridades de saúde sustentam que Niko Jone e Eudóxia Filipe estavam a ocupar cargos de confiança, pelo que a sua adesão a greve foi contra o espírito da confiança que lhes foi atribuída.
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