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Moçambique lidera manifestações no dia do trabalhador


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O dia internacional do trabalhador é assinalado hoje em vários países do mundo. Em alguns, há manifestações multitudinárias e confrontos entre manifestantes e polícia, noutros as empresas realizam convívios entre os trabalhadores e há aqueles em que o dia se limita a alguns discursos de ocasião, sem qualquer manifestação pública.

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Em Moçambique cerca de 45 mil trabalhadores estiveram na Praça dos Trabalhadores a pedir melhores condições de trabalho, em Cabo Verde pouco mais de uma centena de pessoas se manifestaram, enquanto em Angola e Guiné-Bissau os sindicatos optaram por emitir comunicados.

A Praça dos Trabalhadores na capital moçambicana recebeu mais de 45 mil trabalhadores que, segundo o professor universitário Camuzumba Nicasse, acreditam na melhoria das condições de trabalho depois da mudança no Executivo.

Quanto aos principais problemas que afectam os trabalhadores moçambicanos, Nicasse aponta, principalmente, “o baixo salário e o facto de não se poder cobrir todas as despesas”.

Em Angola, o presidente da UNTA-Confederação Sindical considera que o aumento recente do custo de vista dos trabalhadores angolanos é a sua principal preocupação.
Com a subida do dólar, os preços dos produtos aumentaram, mas os salários não, segundo denunciou Manuel Viagem.

Em Cabo Verde, as duas centrais sindicais convocaram uma manifestação que não levou muita gente às ruas da capital, mas a União dos Trabalhadores de Cabo Verde-Central Sindical e a Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres já anunciaram uma greve geral para breve.

Em causa está a perda do poder de compra dos trabalhadores e o código de trabalho, segundo José Manuel Vaz, da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres.

Na Guiné-Bissau, o secretário-geral da União dos Trabalhadores da Guiné-Bissau Estevão Gomes Có, entre outros problemas, defende a definição do salário mínimo ao mesmo nível dos países da Cedeao.

No Brasil as duas principais centrais sindicais CUT e Força Sindical realizam manifestações em São Paulo, tendo como pano de fundo e de discórdia a lei da terceirização dos serviços actualmente e debate no congresso.

Entretanto, a novidade de hoje é que, pela primeira vez, a presidente Dilma Roussef não apresentou a sua tradicional mensagem à nação, preferindo divulgar um vídeo de 1 minuto e 15 segundos, no qual aborda apenas a política do salário mínimo e cita rapidamente a tabela de correcção do imposto de renda.

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