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Sector hoteleiro moçambicano desesperado com instabilidade militar


Inhassoro, distrito localizado a 756 quilómetros a norte de Maputo, a capital do país, tem praias belíssimas, mas os operadores turísticos locais estão desesperados por causa da instabilidade militar.

Hotelaria moçambicana cada vez mais preocupada com instabilidade militar
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O Hotel Estrela do Mar é uma das principais estâncias turísticas de Inhassoro.

Aziza Esmael, Proprietária do Hotel, diz que quase que já não se faz turismo naquele distrito. Anda tudo vazio.

Ao contrário de Vilanculos e cidade de Inhambane, que recebem sobretudo turistas sul-africanos, em Inhassoro os principais visitantes são oriundos do Zimbabwe e das cidades de Tete e Beira, no centro de Moçambique.

Turistas que, noutros tempos, antes do reinício dos ataques militares, faziam fervilhar Inhassoro.

Agora, por causa da situação político-militar, as unidades hoteleiras ficam às moscas.

E, ainda segundo Aziza Esmael, não raras vezes, o seu hotel chega a ficar meses sem um único hospede.

Neste momento, o Hotel Estrela do Mar tem 17 trabalhadores, mas já teve mais.

Diz Aziza Esmael que, devido à crise, teve que despedir seis trabalhadores.

A situação está difícil, mas a empresária recusa-se a desistir.

Pelo contrário, está a ampliar a capacidade do Hotel.

A Sasol é a petroquímica sul-africana que explora o gás produzido em Temane, também no distrito de Inhassoro. A Sasol e as empresas que prestam serviço àquela multinacional são, actualmente, dos principais clientes do Hotel Estrela do Mar.

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