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Moçambique: Governo e Renamo formam comissões militares


Edson Macuácua, porta voz da presidência moçambicana
Edson Macuácua, porta voz da presidência moçambicana

Peritos vão analisar questões de segurança e das forças armadas para preparar encontro entre Dhlakama e Guebuza

O governo de Moçambique e o maior partido da oposição, a Renamo anunciaram a nomeação de peritos militares para avançarem nas negociações entre as duas partes.


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Há contudo afirmações contraditórias quanto ao trabalho dessas comissões.
Um porta voz da Renamo, Fernado Mazanga, disse que o líder do partido tinha escolhido seis oficiais da antiga guerrilha para um encontro com o presidente Armando Guebuza.

Segundo Mazanga, esses peritos estarão presentes no encontro ainda por agendar entre Dhlakama e o presidente Armando Guebuza em que a Renamo pretende discutir a questão da legislação eleitoral e a questão de defesa e segurança. Este último aspecto será tarefa da equipa de especialistas militares agora anunciada.

Armando Guebuza vai deslocar-se ao estrangeiro para participar na assembleia geral da ONU em Nova Yorque deslocando-se depois a França para uma visita de trabalho, mas o seu porta-voz anunciou que o presidente tinha também decidido nomear uma comissão de peritos militares.

A salientar contudo que enquanto o porta-voz da Renamo indicou que os seus peritos militares irão participar no eventual encontro com Armando Guebuza o governo moçambicano pareceu indicar que haverá encontros separados entre comissões militares das duas partes antes da cimeira entre Dhlakama e Guebuza.

O porta-voz da presidência Édson Macuácua disse que o governo tinha decidido criar uma comissão de “peritos militares conhecedora das matérias de defesa e segurança”.

“Esta comissão vai interagir com a comissão anunciada pela Renamo para discutir as questões ligadas á defesa e segurança,” disse Macuácua que manifestou a esperança que estes encontros possam criar “condições para um encontro entre o chefe de estado e o dirigente da Renamo”.

O porta voz disse que logo que o presidente regresse do estrangeiro estará disponível “na primeira oportunidade” para um encontro com Dhlakama “desde que tenham sido criadas as condições necessárias para o efeito e que também o próprio dirigente da Renamo se desloque à capital do país para o encontro”.

A Renamo insiste que as forças armadas moçambicanas estão partidarizadas e controladas pelo partido no poder, a FRELIMO e quer uma maior presença dos seus antigos comandantes nos quadros das forças de segurança.

O porta voz do presidente moçambicano disse que uma outra comissão que tem estado a manter diálogo com a Renamo está pronta a ter mais um encontro na próxima Segunda-feira
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