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Entre Moçambique e África do Sul, há camiões parados por causa do medo


As províncias do centro de Moçambique, sobretudo Tete, são consideradas as mais prejudicadas economicamente pela decisão da Renamo de alargar o raio de segurança, interditando a circulação de comboios e viaturas entre o rio Save e Muxungue.

Moçambique tem uma única estrada ligando o Pais do Norte a Sul. E exactamente num troço desta única estrada que os guerrilheiros vão impedir a circulação de carros.

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As províncias do centro, nomeadamente Sofala, Manica, Tete e Zambézia são largamente abastecidas por camiões que partem de Maputo com vários produtos, passando pelo troço Rio Save Muxungue.

Os empresários lamentam e dizem que o custo de vida vai aumentar substancialmente nessas províncias, prejudicando a população.

O economista Arlindo Langa considera que o porto e a cidade da Beira, a segunda maior urbe do país, vão ser drasticamente afectados, com a interdição da circulação de comboios nas linhas de Sena e Marromeu.

A ordem de interdição na chamada zona de exclusão declarada pela Renamo entra em vigor nesta Quinta-feira.

Alguns transportes aventuraram-se e até ao envio deste despacho não havia indicação de ataques.

Mas há informações de que no cruzamento de Inchope e na fronteira de Ressano Garcia, entre Moçambique e África do Sul, há muitos camiões parados por causa do medo.

São camiões que levam equipamento e produtos para as províncias do Centro, sobretudo Tete considerado pólo de investimentos desde o inicio da exploração de carvão mineral.
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