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Moçambicanos saúdam trégua mas querem debate célere sobre questões económicas


Estação dos Caminhos de Ferro de Moçambique em Moatize
Estação dos Caminhos de Ferro de Moçambique em Moatize

Uma semana depois do início da trégua, cidadãos moçambicanos saúdam o facto de a mesma ter decorrido sem incidentes violentos, mas defendem um diálogo mais célere e no qual se discutam também questões económicas.

Em praticamente todo o país não foram reportadas graves violações da trégua, o que é visto como um bom sinal nos esforços para a pacificação do país.

Contudo, alguns analistas advertem que o caminho para a consecução deste objectivo ainda é longo "e vai depender da abertura dos principais interlocutores neste processo, em relação a eventuais concessões que se mostrem necessárias para que Moçambique, definitivamente, entre no caminho da consolidação da paz".

Refira-se que a trégua é sentida em todo o território moçambicano, onde, segundo relatos da comunicação social local, a ausência de incidentes violentos voltou a normalizar a dinâmica da vida dos cidadãos.

A trégua de dois meses foi decretada pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, para dar tranquilidade ao diálogo político em Moçambique.

Entretanto, depois disso, a Renamo denunciou alegadas provocações em violação da trégua, entre elas um homicídio, raptos, roubos, intimidações e extorsão.

O Comando Geral da Polícia moçambicana diz não ter conhecimento de tais alegações.

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