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Moçambique aumenta restrições para evitar o ébola


Ministério da Saúde do Senegal confirma que jovem com ébola está curado.

O Governo de Moçambique vai aumentar as restrições de pessoas que cheguem ao seu território provenientes dos países afectados pelo ébola, assim como os demais membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral(SADC).

Este reforço acontece quando Moçambique, que monitora cerca de 60 pessoas que viajaram dos países afectados, aparece numa lista de 22 Estados considerados em risco de eclosão do ébola.

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Um estudo publicado na revista online "Elife" revela que Moçambique figura entre os 22 países, do continente africano, com maior risco da eclosão de um surto de ébola. A conclusão é de uma equipa de investigadores que incluiu também Angola na lista, assim como outros Estados da África Central e Ocidental, que, segundo eles, têm características que os cientistas chamam de nichos zoonóticos para o ébola.

Nesse sentido, o Governo moçambicano decidiu aumentar as restrições às pessoas provenientes dos países afectados pelo ébola, seguindo também instruções da reunião dos ministros de Saúde da SADC, como disse à VOA o Director Nacional de Saúde Pública Francisco Mbofana.

Aquele responsável confirmou que 60 pessoas provenientes dos países afectados estão a ser seguidas pelas autoridades, mas informou que algumas delas já passaram o período de 21 dias de vigilância.

Francisco Mbofana disse ainda que o país está preparado para identificar e tratar, numa primeira fase, pessoas que cheguem ao país doentes.

Doente no Senegal curado

Ainda sobre o ébola, o jovem da Guiné-Conacri que introduziu no Senegal o único caso confirmado de vírus do ébola está curado, anunciou hoje o Ministério da Saúde senegalês.

"Realizámos exames duas vezes. Ele já não tem o vírus. Está curado", declarou Pape Amadou Diack, director de saúde do Senegal

Segundo a agência de notícias France Press, doente entrou em contacto com 67 pessoas, que têm sido alvo de monitorizações em Dakar, de acordo com o ministério.

Dois casos suspeitos tiveram resultados negativos, revelou ainda o Ministério da Saúde do Senegal.

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