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Ministério Público da Coreia do Sul pede prisão da Presidente destituída


Park Geun-hye deixando a Procuradoria da República no dia 22
Park Geun-hye deixando a Procuradoria da República no dia 22

O Ministério Público da Coreia do Sul solicitou nesta segunda-feira, 27, a detenção da ex-Presidente Park Geun-hye por acusações de corrupção relacionadas com o caso "Rasputina", que provocou a sua destituição definitiva no início deste mês.

Os investigadores consideram que Park é suspeita de suborno, abuso de poder, coação e de revelar segredos de Estado à sua amiga Choi Soon-sil, conhecida como "Rasputina" por sua proximidade com a ex-Presidente, segundo um comunicado da Procuradoria divulgado por veículos de comunicação sul-coreanos.

"Seria injusto não pedir uma ordem (de detenção) levando em conta que a sua cúmplice Choi Soon-sil, assim como os funcionários que seguiram suas ordens e aqueles que pagaram subornos, foram todos detidos", destaca o texto.

Após perder a imunidade presidencial ao ser destituída no último dia 10 de Março, a ex-Presidente foi submetida na semana passada a um intenso interrogatório dos procuradores que durou mais de 21 horas e no qual Park, de 65 anos, insistiu na sua inocência.

"Foram recolhidas muitas provas até agora, mas como a suspeita nega a maioria das acusações criminais, existe a possibilidade que tenha destruído provas", acrescenta o comunicado da Procuradoria.

Se o tribunal do distrito central de Seul emitir a ordem pedida pela Procuradoria, Park será o terceiro chefe de Estado sul-coreano a ser detido depois do general Chun Doo-hwan e de Roh Tae-woo.

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