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Angola: Oposição com olhos postos nas autárquicas no Malanje


Abel Chivukuvuku durante uma marcha da CASA-CE no Soyo, província do Zaire, durante a campanha de 2012 (Arquivo)
Abel Chivukuvuku durante uma marcha da CASA-CE no Soyo, província do Zaire, durante a campanha de 2012 (Arquivo)

Partido CASA-CE não quer peder o balanço das eleições gerais e pôe-se a caminho das autárquicas como a terceira maior força política na região

A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA – CE) que alcançou o terceiro lugar nas eleições de 31 de Agosto ao nível da província de Malanje está arrumar a casa e projecta acções para as primeiras autarquias.

O secretário executivo local da formação política mais jovem no país, Raimundo Nhanga Dala, precisou que neste momento a analisar a trajectória da organização desde a sua criação.

A implantação é aceitável em Malanje, uma que possui “uma extensão geográfica de 14 municípios estamos em 12, falta-nos o Quirima e Marimba e, a CASA – CE alcançou a terceira posição ao nível da província não obstante outras situações, mas que são passageiras onde o nosso eleitorado é um número satisfatório não obstante ainda de ser um número insignificante”, disse.

A CASA – CE vai criar no interior da região núcleos para levarem a mensagem da existência da organização aos círculos municipais e os objectivos que levaram a sua criação.

A construção de infra-estruturas próprias continua a ser a principal dificuldade dos partidos da oposição e o responsável Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral, Raimundo Nhanga Dala precisou que a situação é abrangente.
O político lamenta as obras inacabadas deixadas pelo então governador Boaventura da Silva Cardoso e espera um bom desempenho de Norberto dos Santos, de forma a limar as mazelas dos últimos quatro anos.

“Em termos de governação na província de Malanje, não digo débil, mas há muita coisa por fazer, muita coisa deveria ter sido feita”, recordou para depois afirmar, que a região “tem uma bacia de água bastante e não havia razões para as população estar a andar ainda aí com os bidões à cabeça de um sítio para o outros”.

Ele admitiu que “as escavações que muitas vezes têm sido feitas e que se cava, cava-se novamente, uma governação que pensa pelo povo objectivamente, acho que isso já teria sido ultrapassado”, congratulando com a indicação de um novo governador, referiu que “as pessoas passam as instituições ficam, o que ele terá que fazer, acredito que vai seguir o programa do partido do mesmo (MPLA), depois da materialização estaremos nós a fazer uma lição se, de facto está a ser cumprido, ou então, não está a ser cumprido”.

Raimundo Nhanga Dala apontou igualmente debilidades nos sectores da educação, com particularidade em escolas para formação de professores do ensino primário, da energia e recordou que há quase meia década as 92 casas sociais da juventude ainda não foram entregues aos respectivos titulares.
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