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"Mãe de todas as bombas" matou 36 militantes do Estado Islâmico


Imagem da GBU-43 ou MOAB a ser testada no Centro Englin de Armamento da Força Aérea. 11 de Março 2003.
Imagem da GBU-43 ou MOAB a ser testada no Centro Englin de Armamento da Força Aérea. 11 de Março 2003.

Morreram 36 militantes do Estado Islâmico na sequência do lançamento da GBU-43, também conhecida por MOAB - mãe de todas as bombas - no Afeganistão.

Imagens oficiais mostram o momento do impacto da bomba na província de Nangahar, Afeganistão e foram confirmadas as mortes de 36 militantes do Estado Islâmico (EI) no local da explosão.

A bomba, conhecida pela sigla MOAB (Massive Ordnance Air Blast) , "atingiu um complexo de cavernas" e túneis escavados no distrito de Achin, na província oriental de Nangarhar, disse o porta-voz do Pentágono, Adam Stump.

Esta foi a primeira vez que os Estados Unidos usaram este armamento em combate. O artefato explosivo foi lançado de um avião de grande altitude.

Esse artefato tem formalmente a denominação GBU-43/B, pesa pouco mais de nove toneladas e foi desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas da Força Aérea americana.

O governador do distrito afegão de Achin, Esmail Shinwari, disse à AFP que a bomba caiu em uma área chamada Momand Dara.

Duras perdas foram infligidas ao inimigo", destacou no Facebook Shahhussain Murtazawi, um porta-voz da presidência afegã.

O capitão da marinha Bill Salvin, porta-voz das forças americanas no Afeganistão, afirmou que "não há nenhuma razão para pensar" que havia civis presentes no momento da explosão.

"O alvo foi escolhido para assegurar o máximo impacto contra o EI evitando vítimas civis", acrescentou, informando que uma avaliação dos efeitos da bomba está em andamento.

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