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Maduro impõe visto obrigatório a americanos e impede entrada do ex-presidente George W. Bush


Nicolas Maduro à direita
Nicolas Maduro à direita

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a imposição de sanções diplomáticas aos Estados Unidos, exigindo visto obrigatório a todos os cidadãos norte-americanos, a redução do pessoal na embaixada norte-americana em Caracas, a obrigação de os funcionários diplomáticos anunciarem as suas actividades no país e a restrição de alguns responsáveis norte-americanos entrarem na Venezuela, incluindo o ex-Presidente George W. Bush.

Em retaliação a sanções de Washington, os norte-americanos acusados de terrorismo vão ficar impedidos de entrar na Venezuela, anunciou Maduro, que se socorreu da Convenção de Viena para justificar as sanções. “Um conjunto de dirigentes políticos dos Estados Unidos que violaram os direitos do homem, bombardeando [países como a Síria, Iraque e Afeganistão] não poderão entrar na Venezuela porque são terroristas”, afirmou, num discurso para assinalar o 26.º aniversário do Caracazo, revolta popular que em 1989 provocou centenas de mortos na capital.

Nicolás Maduro citou os nomes do antigo Presidente George W. Bush, do seu vice-presidente, Dick Cheney, e de dois republicanos membros do Congresso dos EUA, Bob Menendez e Marco Rubio. As sanções foram anunciadas depois da detenção de vários cidadãos norte-americanos, entre os quais um piloto de origem latino-americana que Caracas diz ser suspeito de desenvolver actividades de espionagem.

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