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Dos Santos perdeu oportunidade de se situar como chefe de estado, diz analista


Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos
Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos

Discurso do estado da nação reflecte "autêntica monarquia oligárquica nepotista"

O presidente angolano perdeu uma oportunidade para se situar como chefe de estado no seu discurso sobre o estado da nação, disse um analista local contactado pela Voz da América.


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Com efeito analistas em Luanda consideram que a mensagem de José Eduardo dos Santos, sobre o estado da nação, passou ao lado dos principais assuntos da política social interna. Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o jornalista Felix Mirada e o economista Carlos Rosado de Carvalho.

Miranda disse que dos Santos “perdeu uma oportunidade para se situar como chefe de estado”.

“Fez mais uma fuga em frente. Foi igual a si mesmo,” disse o comentarista para quem o presidente deveria ter feito uma retrospectiva e uma perspectiva do futuro.

“ O presidente deveria fazer um diagnóstico e depois propor remédios, “disse Miranda

“O discurso foi reflexo de uma autêntica monarquia oligárquica nepotista,” acrescentou.

Já o economista Carlos Rosado de Carvalho fez notar que o presidente tinha revisto em baixa o crescimento económico de Angola para cerca de 5% ao ano, algo que o economista não considera de suficiente.

Rosado de Carvalho rejeitou a afirmação do presidente que isso se devia em parte à seca que assola o sul do país, algo que Miranda também disse não ser realista
O economista fez notar “o mea culpa” do governo sobre a má gestão da divida publica devido aos permanentes atrasos nos pagamentos do estado que resultam em atrasos em obras necessárias para o pais.

O facto do presidente ter negado a existência de corrupção no pais foi ciriticada por Felix Miranda enquanto Carlos Rosado de Carvalho fez notar que se são as empresas privadas que têmm que criar empregos cabe ao governo garantir uma melhor distribuição da riqueza através de politicas fiscais e outras.
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