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Criticada falta de eficácia na caça ao Exército de Libertação do Senhor


Combatentes do LRA um grupo rebelde acusado de crimes de guerra e também de recrutar crianças e violar mulheres
Combatentes do LRA um grupo rebelde acusado de crimes de guerra e também de recrutar crianças e violar mulheres

Os rebeldes do Exercito da Resistência do Senhor tem sido responsabilizados por assassínios, raptos de crianças, violações e pilhagem de aldeias

Após seis meses, a tentativa de eliminar os rebeldes do LRA na região central de África é alvo de críticas por não ter obtido resultados.

Uma coligação de grupos humanitários e de direitos humanos considera que a iniciativa conjunta das Nações Unidas e da União Africana não foi expedita nem tinha os recursos necessários.

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O grupo de organizações não-governamentais divulgou um novo relatório em antecipação do encontro do Conselho de Segurança sobre o Exercito da Resistência do Senhor marcado para o dia 18 do corrente.

O Exercito da Resistência do Senhor tem a sua raiz no Uganda, onde se revoltou contra o governo há 26 anos atrás. Presentemente parece integrar uma dúzia de pequenos grupos que operam na República Democrática do Congo e países vizinhos.

Algumas informações referem que o seu líder Joseph Kony encontra-se sediado no Darfur e pode contar com o apoio dos militares sudaneses.

Enquanto os rebeldes do M23 tem recebido muita atenção pela recente ofensiva no leste da RDC, os rebeldes do Exercito da Resistência do Senhor tem sido responsabilizados pelos assassínios, raptos de crianças, violações e pilhagem de aldeias.

Michael Poffenberger é o director da ONG Resolve.

“Em geral as iniciativas para capturar os elementos do Exercito da Resistência do Senhor continuam a dar resultados, mas é notória a ausência de liderança por parte das Nações Unidas”.

A estratégia da ONU inclui muitas componentes entre as quais a componente militar que conta com a União Africana na coordenação das iniciativas regionais.

Tem ainda uma vertente humanitária e de construção e desenvolvimento das necessidades básicas para as comunidades mais afectadas.

Inclui igualmente uma componente que tenta levar os elementos do Exercito da Resistência do Senhor a desertarem através de emissões radiofónicas e lançamento de panfletos.

“A principal motivação está na ausência de cooperação por parte do governo do Congo e o governo do Sudão, em especial o reconhecimento de que o Exercito da Resistência do Senhor se encontra nos seus territórios”.

Um outro impedimento tem sido a falta de fundos, para permitir motivar os doadores a investir na ajuda às comunidades que são afectadas pelos elementos do Exercito da Resistência do Senhor.

O director da ONG Resolve acrescenta que a recente ofensiva por parte do M23 no leste da RDC chamou a atenção e desviou recursos da campanha contra o Exercito da Resistência do Senhor.
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