Em acto político de apresentação como cabeça-de-lista do MPLA às eleições gerais deste ano, João Lourenço disse reconhecer o sacrifício do povo heróico do Cunene na resistência à invasão das tropas sul-africanas em Angola.
Lourenço falou da unidade nacional e da importância da diversidade cultural angolana como um bem nacional e prometeu combater a discriminação social, caso venha a ser eleito Presidente da Republica.
Em reacção,o secretário provincial do Cunene da UNITA, Lazaro Kakunha disse à VOA que João Lourenço não trouxe nada de novo para o povo do Cunene que durante muitos anos foi usado pelo partido no poder.
Por seu lado, o presidente da Associação Mãos Livres, Salvador Freire, alerta que, do ponto de vista jurídico-legal, João Lourenço ainda não é candidato às presidenciais.
O jurista fala em aproveitamento político e vai mais longe ao afirmar que ”o Comité de Especialidade de juristas do MPLA deve travar esta ilegalidade”.