Os três líderes do movimento "Ocupem Hong Kong" saíram em liberdade uma hora depois de terem entrado voluntariamente na esquadra da polícia para assumirem as consequências pelos protestos pró-democracia.
"Não fomos presos, deixaram-nos sair sem restrições à liberdade", disse à imprensa, Benny Tai, um dos três líderes do movimento iniciado há mais de dois meses, juntamente com o reverendo Chu Yiu-ming e o académico Chan Kin-man.
Benny Tai explicou que a polícia pediu para preencherem um formulário específico sobre as atividades do movimento, no qual deviam responder sobre a participação em iniciativas como assembleias não autorizadas, incitação ao delito ou danos criminais.
"Penso que o assunto não fica arrumado hoje, mais tarde podem prender-nos e acusar-nos de crimes graves. Temos de esperar para ver", acrescentou.
O professor universitário disse que o movimento "Ocupem Hong Kong" ia assumir uma nova abordagem para promover a causa do sufrágio universal, incluindo através da educação e de uma nova carta social.