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Líder de seita em Cabo Verde constituído arguido


Angola: Gestores públicos da Huíla a contas com a justiça
Angola: Gestores públicos da Huíla a contas com a justiça

O líder da Congregação Renovada dos Adventistas do Sétimo Dia de Tendas (CRASDT), Inácio Cunha, foi constituído arguido pelo Ministério Público de Cabo Verde e está sob Termo de Identidade e Residência (TIR).

A medida de coação tomada nesta quarta-feira, 15, surge na sequência de uma investigação levada a cabo pelo Ministério Público, por suspeitas de “tortura e tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos, maus tratos a menor ou incapaz, maus tratos a cônjuge, sequestro, homicídio simples, calúnia e injúria”.

Em conferência de imprensa. o magistrado Amândio Brito, que é também membro da CRASDT, revelou que agentes da Polícia Judiciária, acompanhados por procuradores da República cumpriram um mandado de busca e apreensão no edifício da seita, embora tenha violado a lei ao “forçar a entrada da sua residência”.

“Assumimos as nossas culpas pelos erros cometidos e por isso confessamos publicamente as nossas culpas, mas queremos que o processo seja conduzido em termos legais, para evitar que se entre na senda de ódios”, defendeu o juiz que criticou também a decisão do Ministério Público a em encerrar o orfanato que também funcionava no prédio da CRASDT.

O Centro de Emergência Infantil, do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) acolheu as oito crianças que se encontravam no orfanato da seita.

Elas têm idades entre os sete e os 17 anos, e deverão ficar no Centro até a conclusão do processo de investigação do Ministério Público.

Amândio Brito, que já pediu a saída da Magistratura, repudiou as denúncias de alegados maus-tratos, abusos e castigos, e disse que queixas do tipo existem há vários anos, sem qualquer resultado.

A CRASDT, que tem um total de 85 membros está a ser investigada pelo Ministério Público por suspeitas de "tortura e tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos, maus tratos a menor ou incapaz, maus tratos a cônjuge, sequestro, homicídio simples, calúnia e injúria".

Até ao momento, Inácio Cunha escusou-se a falar à comunicação social.

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