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Kwanza Sul: Sistema de saúde cresce


Desde o acordo de paz cesceu número de unidades hospitalares e trabalhadores de saúde. Orçamento para a saúde também cresceu

A província do Kwanza Sul está a registar enormes melhorias no fornecimento de cuidados de saúde com um grande aumento no número de unidades sanitária e também de trabalhadores do sector de saúde.
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Isto deve-se em parte à melhoria de infra-estruturas como estradas que facilitam as comunicações na província.

Até 2002 a província do Kwanza Sul contava apenas com 136 unidades sanitárias e agora postas a disposição das populações estão 245 unidades como confirma o director provincial da saúde Abreu Undongo no âmbito do dia Mundial da Saúde.

Undongo disse que a província ganhou também "um novo hospital com tecnologia de ponta no município da Cela" e que o número de trabalhadores do sector de saúde também aumentou consideravelmente de 1748 trabalhadores para 2900 trabalhadores.

"O importante contudo é que as equipas médicas estão espalhadas por toda extensão da província", disse aquele responsável.

"O Kwanza Sul tinha médicos apenas nos municípios do litoral nomeadamente em Porto Amboim, Sumbe e Gabela e hoje temos nesse momento equipas médicas em todos os municípios da província", revelou.

Abreu Undongo sublinhou por outro lado que factores negativos como as limitações que enfrentava para financiar o sistema de saúde foram ultrapassadas já que actualmente gere mil milhões de Kwanzas contra os trinta milhões de Kwanzas anteriores.

"Se nós ontem dizíamos, incluindo salários dos trabalhadores, trinta milhões de Kwanzas até 2003, hoje em dia já falamos de mil milhões. Os trabalhadores cresceram, as unidades sanitárias têm recursos próprios, os hospitais são órgãos independentes, o hospital provincial é uma unidade orçamentada, agora recentemente também a direcção provincial é uma unidade orçamentada no âmbito da política do Governo em descentralizar os recursos geridos", explicou.

Abreu Undongo advoga que todo esse exercício foi e tem sido possível devido à recuperação das vias de acesso sobretudo de pontes que têm possibilitado que os técnicos da saúde exerçam o seu papel em toda extensão sem temer nada.

No caso das campanhas de vacinação o director da saúde disse que anteriormente as cifras nunca ultrapassavam os 78 por cento mas agora volvidos 12 anos de paz efectiva já tem sido possível atingir os 100 por cento.
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